Americana considerada a pessoa mais velha do mundo morre aos 116 anos

Idosa morreu em casa, no estado de Michigan, e não sofreu, segundo amigo.
Ela gostava de carne de porco e só parou de jogar boliche aos 104 anos.

 

Foto de 2014 mostra a americana Jeralean Talley, de 115 anos, a pessoa mais velha do mundo (Foto: AP Photo/Detroit Free Press, Elisha Anderson)Foto de 2014 mostra a americana Jeralean Talley, que chegou a ser a pessoa mais velha do mundo (Foto: AP Photo/Detroit Free Press, Elisha Anderson)

 

 

Uma americana nascida no século XIX, Jeralean Talley, considerada até então a pessoa viva mais velha do mundo, morreu nesta quarta-feira (17) segundo os sites das redes ABC, Fox e NBC.

Talley, tinha 116 anos e vivia no estado de Michigan, norte dos Estados Unidos. Ela nasceu na Geórgia em 23 de maio de 1899, segundo o Grupo de Investigação Gerontológica (GRG), que registra os casos documentados daqueles que ultrapassaram os 110 anos de vida.

A idosa morreu em casa. Ela rezava para não sofrer no fim da vida. “Deus certamente respondeu às suas preces”, disse um velho amigo, Michael Kinloch.

De acordo com o GRG, no começo de abril deste ano existiam no mundo apenas três pessoas nascidas no século XIX.: Jeralean (23/05/1899), a também americana Susannah Mushatt Jones (06/07/1899) e a italiana Emma Morano-Martinuzzi (29/11/1899).

O último homem nascido no século XIX (em 1896), o inglês Henry Allingham, faleceu em 2009, segundo o GRG.

No entanto, este registo pode deixar de fora supercentenários que vivem em áreas remotas ou pouco pesquisadas, como a camponesa peruana Filomena Taipe, a mulher mais velha do Peru, que morreu no começo de abril aos 117 anos e que não aparecia na lista do GRG.

Segredo de longevidade
Taipe nasceu em 20 de dezembro de 1897, de acordo com seu registro de identidade.

Entrevistada pelo “Detroit Free Press” sobre o segredo de sua longevidade, Talley, que vivia em Inkster, perto de Detroit, disse que isso não dependia de si mesmo. “Vem de cima (…) Não está em minhas mãos ou nas suas”.

Segundo a revista “Time”, que conversou com uma de suas suas filhas quando Talley ainda era viva,  a mãe comia muito porco, ficava acordada até tarde e parou de jogar boliche aos 104 anos.