Integrantes da Polícia Federal que estão envolvidos com a Operação Lava Jato foram pegos de surpresa com a decisão do ministro Teori Zavascki de mandar soltar o ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Eles demonstraram preocupação e avaliam que isso pode prejudicar essa fase da investigação.
A expectativa era que a permanência na prisão motivaria Renato Duque a fazer uma delação premiada, mas agora a previsão é que ele fique em silêncio. Duque é apontado nas investigações como o ex-diretor da Petrobras indicado pelo PT e, segundo o outro ex-diretor que tem colaborado com as investigações, Paulo Roberto Costa, é o operador do partido no esquema de corrupção da estatal. A defesa nega a participação dele no uso irregular de recursos da petroleira.
Um investigador da Lava Jato ressaltou ao Blog que a colaboração de Paulo Roberto Costa só aconteceu depois de um longo período de prisão, e que a expectativa era que o mesmo aconteceria com Renato Duque