MP-RO reúne órgãos para discutir medidas para enfrentar ‘iminente crise hídrica’ em Rondônia

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Encontro reuniu representantes da Sedam, Caerd, Censipam, além do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Em 2023, o rio Madeira em Porto Velho enfrentou a pior seca em 56 anos. Uma possível crise no abastecimento de água nos municípios de Rondônia durante o período de estiagem, que acontece durante o “verão amazônico”, motivou o Ministério Público (MP-RO) a reunir órgãos que compõem o “Comitê de Crise Hídrica” para tratar sobre as medidas que devem ser adotadas para enfrentar a possível crise hídrica.
MPRO realiza reunião estratégica em conjunto com o Comitê de Crise Hídrica
Segundo o Ministério Público, a principal preocupação é de que aconteça uma “crise no abastecimento de água devido a uma possível seca de rios, mananciais e diminuição de chuvas”.
Durante o encontro, o órgão explicou que a intenção é criar um plano para mitigar os efeitos da estiagem no estado, além de indicar estudos que mostra quais municípios sofrem com risco extremo de escassez hídrica.
Em 2023, o rio Madeira em Porto Velho enfrentou a pior seca em 56 anos, ao chegar a marca de 1,10 metro. Na capital, o abastecimento de água em alguns bairros chegou a ser afetado, além do escoamento da produção agrícola também se tornar mais demorado.
A seca de 2023 também causou severos impactos em Espigão d’Oeste. O rio Palmeiras, único canal hídrico usado para captação e distribuição de água, secou. Na época, o transporte fluvial era inexistente e o que antes era o leito do rio, se transformou em bancos de areia.
Relembre: moradores encontram peixes mortos após seca do rio Palmeiras, em Espigão d’Oeste
Órgãos que participaram da reunião destacaram que é necessário que haja uma educação ambiental engajada da população, além de medidas para o uso consciente da água nas áreas urbana e rural.