Americana de 18 anos cria capacitor que carrega celular em 30 segundos.

Invenção rendeu prêmio da Intel e bolsa de estudos no valor de US$ 50 mil.
Romeno desenvolveu carro que dirige sozinho e custa US$ 4 mil.

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Eesha Khare, de 18 anos (à esquerda), ao lado do estudante romeno Ionut Budisteanu, de 19 anos, primeiro colocado na Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel, e Henry Lin, de anos 17, (à direita). (Foto: Divulgação: Intel/Chris Ayers)Eesha Khare, de 18 anos (à esquerda), ao lado do estudante romeno Ionut Budisteanu, de 19 anos, primeiro colocado na Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel, e Henry Lin, de 17 anos, (à direita).
(Foto: Divulgação: Intel/Chris Ayers)

Trinta segundos. É esse o tempo que a invenção de uma jovem americana promete demorar para carregar celulares. Premiada pela Intel Foundation, a tecnologia rendeu uma bolsa de estudos no valor de US$ 50 mil a Eesha Khare, de 18 anos. A cerimonia para apontar os jovens cientistas ocorreu na última sexta-feira (17), durante o Isef (Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel).

A jovem criou um capacitor que reduz o tempo de espera de recarga de celulares e outros dispositivos eletrônicos de horas para um período de vinte a trinta segundos.

A vantagem do “supercapacitor” é ser capaz de armazenar uma grande quantidade de energia.

Enquanto baterias normais são capazes de sustentar mil ciclos de carga e recarga, a invenção premiada aguenta 10 mil ciclos, afirma Khare.

Eesha Khare e o capacitor que carrega um celular em 30 segundos (Foto: Foto: Divulgação/Intel)
Eesha Khare e o capacitor que
carrega um celular em 30
segundos (Foto: Divulgação/Intel)

O capacitor é incluído em aparelhos celulares, mas a invenção da estudante também pode ser aplicada a baterias de carros.

O outro vencedor foi o também americano Henry Wanjune Lin, de 17 anos, que criou um sistema para simular as milhares de galáxias do universo. Ele recebeu a mesma quantia de Khare.

Já o romeno Ionut Alexandru Budisteau, de 19 anos, recebeu o prêmo Goodon E. Moore, nome do fundador da Intel. Ele foi laureado por ter usado inteligência artificial para criar um modelo de baixo custo de carro que dirige sozinho. O custo total do projeto é de US$ 4 mil. A Intel concedeu uma bolsa de US$ 75 mil a Budisteau.