Conversei com o jornalista Thiago Silva, do AgroMais, sobre um dos aspectos que contribuiu para o crescimento do nosso #agronegócio que foi a evolução do maquinário agrícola. Um exemplo claro foi a revolução que assistimos com a mecanização nas lavouras de #cana-de açúcar, elevando a produtividade de 200 para 800 toneladas por hectare atuais. Sendo o Brasil o maior produtor de açúcar do mundo, fabricantes globais têm se dedicado a desenvolver máquinas sob medida para a nossa realidade.
Durante evento da Tracbel Agro, concessionária da John Deere , em Ribeirão Preto, tive a oportunidade de conhecer os resultados percebidos com o uso da nova colhedora desenvolvida pela fabricante, a CH950, que faz o corte simultâneo de duas linhas. Entre as vantagens estão: diminuição de 60% na compactação do solo, o que implica diretamente em maior #produtividade agronômica; o consumo de combustível 10% menor; e rendimento de 70% maior se comparado com o modelo anterior, que colhe apenas uma linha.
A inclusão de tecnologia de ponta nos equipamentos tem permitido melhorias concretas no dia a dia dos produtores. O uso de câmeras de captura de imagens em alta resolução aliado aos algoritmos de inteligência artificial permite, por exemplo, correções em diversas etapas, seja para controle de pragas ou para enfrentar eventos climáticos.
Também comentei sobre iniciativas dos fabricantes em trazer opções de máquinas com baixa emissão de carbono, como é o caso do desenvolvimento de um motor a etanol que a própria John Deere anunciou e do caminhão movido 100% a biodiesel da Scania Brasil comprado pela Amaggi Entre as maiores fontes de emissão das lavouras, está certamente o transporte – ao lado do uso de fertilizantes hidrogenados. Neste sentido, vale ressaltar iniciativas para a produção do nitrogênio verde a partir da hidrólise, como a que a Atlas Agro está desenvolvendo em Minas Gerais.
Por: Jacyr Costa Filho – Presidente do Conselho Superior do Agronegócio (COSAG)
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